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- Cachoeira chora ao visitar o túmulo da mãe em cemitério de Anápolis, GO
Postado Por :
Emanuele
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Contraventor esteve em sua cidade natal, na tarde desta sexta-feira (23).
Maria José de Almeida morreu em abril, quando o filho estava preso.
No terceiro dia de liberdade, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, visitou o túmulo da mãe em Anápolis, cidade a 55 quilômetros de Goiânia, na tarde desta sexta-feira (23). Muito emocionado, ele chorou ao se despedir da matriarca da família. Maria José de Almeida morreu no dia 16 de abril, aos 79 anos, por falência múltipla dos órgãos, enquanto o filho estava no presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Acompanhado da mulher, Andressa Mendonça, três irmãos e uma criança,
ele permaneceu cerca 10 minutos no local. Na sua cidade natal, Cachoeria
passou um tempo com o pai, Sebastião de Almeida Ramos, conhecido com
Tião Cachoeira, de 88 anos.
De acordo com familiares, Cachoeira está muito debilitado. Nesta sexta, precisou tomar soro e fez exames de sangue. Ele recebeu a visita de um médico na casa do pai e voltou para Goiânia no fim da tarde.
De acordo com familiares, Cachoeira está muito debilitado. Nesta sexta, precisou tomar soro e fez exames de sangue. Ele recebeu a visita de um médico na casa do pai e voltou para Goiânia no fim da tarde.
Passaporte
Em Goiânia, no fim da tarde desta sexta, o advogado do escritório que
defende o contraventor entregou o passaporte dele na 11ª Vara da Justiça
Federal.
A entrega do passaporte havia sido determinada pelo juiz Alderico Rocha
Santos, responsável pelo caso, ao acolher, em parte, um pedido do
Ministério Público Federal (MPF-GO). Cachoeira também não pode sair da
cidade sem a autorização da Justiça e está proibido de deixar o país.
Cachoeira é alvo de uma segunda denúncia do MPF, relacionada às
investigações da Operação Monte Carlo. A ação da PF resultou na prisão,
no dia 29 de fevereiro deste ano, do homem apontado como o chefe de uma
quadrilha que explorava jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal.
Após quase nove meses preso, o contraventor deixou o complexo
penitenciário da Papuda, na madrugada da última quarta-feira (21).
Condenado pela juíza da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelos
crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência, por tentar
fraudar o sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília, ele
foi solto porque tem o direito de recorrer da decisão em liberdade até o
trânsito em julgado da ação (quando não há mais possibilidade de
recurso).